Sobre fundo branco, dispostas na vertical no canto inferior esquerdo “LINHA DA CULTURA” em letras garrafais na cor preta, exceto a palavra “DA” em cinza. Ao lado, uma grande seta apontada para baixo, parte do logotipo do Metrô, preenchida por fotografia que mostra a silhueta de um templo budista, ao fundo o sol brilha com intensidade. Á direita da imagem “MÁXIMO HERNÁNDEZ: O FOTÓGRAFO QUE TRANSFORMA VIAGENS EM ARTE”. Abaixo, “Fotografia: Máximo Hernández; Curadoria: Renato Negrão; Realização: Linha da Cultura”.

 

“Mas para que pensar nisso quando se tem pela frente toda vastidão dourada da terra e acontecimentos imprevisíveis de todos os tipos que estão à espera, de tocaia, para te surpreender e te fazer ficar satisfeito simplesmente por estar vivo para presenciá-los?”

Jack Kerouac, On the Road

 

 

MÁXIMO HERNANDEZ: O FOTÓGRAFO QUE TRANSFORMA VIAGENS EM ARTE 

Viagem e fotografia sempre caminharam e caminham juntas.
A fotografia foi inventada no final da década de 1830. Em 1840, o Brasil já tinha em território nacional a sua primeira câmera fotográfica trazida pelo então Imperador D. Pedro II, um entusiasta da nova invenção.
Expedições aos mais diversos lugares da Terra começaram, principalmente, a partir do século XIX, quando o equipamento fica portátil, mais fácil de ser transportado. A partir disso, fotógrafos começaram a viajar e, na volta, a mostrar o resultado de suas aventuras.
É desta forma que vejo o trabalho de Máximo Hernández, um espanhol radicado no Brasil, que nos traz, sempre que volta de uma “viagem para fotografar”, sua impressão de mundo que desvenda à sua frente. Nunca fui a Myanmar, no sudeste asiático, mas através de suas imagens consigo me transportar para este país que vive em meu imaginário.
Olhas as imagens de Máximo é um convite a explorar o mundo, lugares pouco visitados. A paisagem vai se mostrando em sua potência e esplendor. O mundo ainda nos causa espanto por sua beleza, e fotógrafos como Hernández ocupam o papel de ir até esse mundo longínquo e voltar para nos presentear e nos inspirar com imagens que nos enchem de esperança de um futuro melhor, pois habitamos em um planeta tão bonito e é justamente a beleza, seja ela qual for, que nos mantém conectados com a vida e suas inúmeras possibilidades.

Renato Negrão, Curador.

 

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