Sobre fundo branco, dispostas na vertical no canto inferior esquerdo “LINHA DA CULTURA” em letras garrafais na cor preta exceto a palavra “DA” em cinza. Ao lado, uma grande seta apontada para baixo, parte do logotipo do Metrô, preenchida por fotografia preto e branco de rosto pintado. À direita da imagem “PASSEIO: ARTE NA PELE”. Abaixo, “Artista: Louise Helène; Fotografia: Cleber Corrêa; Realização: Linha da Cultura”.

 

 

 

Veja o processo criativo da artista:

 

 

PASSEIO: ARTE NA PELE

"Passeio: arte na pele" é um projeto artístico de Louise Helène - maquiadora, atriz e artista plástica - em conjunto com Cleber Corrêa, fotógrafo. Tendo a pele do seu rosto como tela, Louise reproduz obras de arte já existentes ou criações próprias. O resultado é registrado em fotografia por Cleber, destacando a pintura. O projeto surgiu durante o período de isolamento social causado pela pandemia do Covid-19. Louise mora em São Paulo há 10 anos e trabalha na área artística desde então. O projeto nasceu da vontade de unir seu trabalho de maquiagem com artes plásticas. Sobre suas formação e interesses, ela conta: "Sempre amei artes plásticas. Estudei quando pequena durante 12 anos e cresci dentro de museus. Quando comecei a trabalhar como maquiadora, me fazia muita falta não conseguir unir essas duas paixões. A quarentena me trouxe tempo para experimentar e brincar com todas essas vontades e possibilidades existentes dentro de mim. Voltei a me debruçar sobre os livros de pintura e de história da arte e comecei a usar o meu rosto como tela para reproduzir obras inspiradas em artistas que sempre admirei. Por sorte, Cleber é fotografo. Começamos juntos a criar uma estética que potencializasse o nosso trabalho. Já fizemos ao longo desses 5 meses mais de 30 artistas, tanto nacionais quanto internacionais. Algumas dessas criações são de minha autoria. Me encontrei pintando pessoas e me pintando. Sinto que agora estou absolutamente conectada com o que de fato vim fazer no mundo".

No Instagram, Louise é @louisehelene_. Ela também é criadora, junto com o fotógrafo Sérgio Santoian (@s_santoian no Instagram), do #feitotatuagem, projeto em que vários artistas convidados escolhem uma palavra que é então escrita, com uma caligrafia própria de Louise, no rosto e no corpo. O resultado dessa intervenção é retratado por Sérgio.

Cleber Corrêa nasceu em Porto Alegre e mora em São Paulo desde 2016. Veio para a capital paulista para cursar o doutorado em filosofia na USP. Em meio à redação de uma tese sobre a filosofia do Círculo de Viena, e durante a quarentena imposta pela pandemia, se descobriu fotógrafo. Gosta de retratar pessoas. Está no Instagram como @cleber.cor, onde publica algumas de suas fotos.

 

Obras de referência, por ordem de apresentação:

Pablo Picasso, "Busto de uma mulher (Marie-Thèresè)" (1931)
Joan Miró, "Vôo do pássaro azul ao luar" (1967)
Joan Miró, “El Oro del Azur” (1967)
Hilma af Klint, "Sem título" (1922)
Wassily Kandinsky, "Primeira aquarela abstrata (1910)"
Olga Albizu, "Radiante" (1967)
Iberê Camargo, "Retrato de Elizethe Lou Borghetti" (1984)
Lasar Segall, "Auto retrato 2" (1919)
Louise Helène, "Brasil" (2020)
Tarsila do Amaral, "A Lua" (1928)
Odiléa Toscano, Sem Título (1991)
Amélia Toledo
Gustav Klimt, "O Beijo" (1907 - 1908)
Cabral, "Sur" (2016)
Toko Shinoda, "Reminiscence" (2005)
Louise Helène, "Egrégora" (2020)
Tomie Ohtake
Claude Monet, "Ninféias Azuis" (1916-1919)
Claude Monet, "A Pega" (1868)
Vincent Van Gogh, "Noite Estrelada" (1889)
Vincent Van Gogh, "Campo de trigo com ciprestes" (1889)
Cazul, Cor (s.d)
Yayoi Kusama
Louise Helène, "Imersão" (2020)

 

Conheça mais:

Louise Helène: @louisehelene_

Cleber Corrêa @cleber.cor