Sobre fundo branco, dispostas na vertical no canto inferior esquerdo “LINHA DA CULTURA” em letras garrafais na cor preta exceto a palavra “DA” em cinza. Ao lado, uma grande seta apontada para baixo, parte do logotipo do Metrô, preenchida por fotografia da obra Estação Sumaré. À direita da imagem “Depoimento: ALEX FLEMMING Acervo de Arte Contemporânea do Metrô”. Abaixo “Realização: Linha da Cultura”.


Nessa seção apresentamos mais sobre os artistas que compõem o acervo de arte contemporânea do Metrô de São Paulo, que ficam em 35 Estações e que possuem um importante papel enquanto arte pública na cidade.
Desta vez entrevistamos Alex Flemming, artista plástico nascido em São Paulo e que se apresenta como artista multimídia, atuando na poesia, pintura, escultura, dentre outras categorias.
Sua obra no Metrô, chamada Estação Sumaré, de 1998, é uma instalação localizada na Estação Santuário Nossa Senhora de Fátima-Sumaré, Linha 2 - Verde, do Metrô. O trabalho é constituído por 44 retratos em alto-contraste impressos sobre vidro, sendo 22 em cada lado da plataforma da estação, contendo também vinte e dois poemas de autores brasileiros grafados livremente em preto, negativo ou em cores.
As imagens, todas frontais, são do tipo fotos para RGs ou passaportes e remetem à questão da identidade e da alteridade, sobre como somos diferentes e únicos, como nos identificamos uns com os outros e em como, mesmo na diversidade, respeitamos o diferente no outro.