Sobre fundo branco, dispostas na vertical no canto inferior esquerdo “LINHA DA CULTURA” em letras garrafais na cor preta exceto a palavra “DA” em cinza. Ao lado, uma grande seta apontada para baixo, parte do logotipo do Metrô, preenchida por imagem de rosto de Gilberto Dimenstein. À direita da imagem “CONTAR PARA VIVER NARRADORES DO BRASIL”. Abaixo “Realização: Museu da Pessoa; Apoio: Linha da Cultura”.

 

Série de vídeos que fazem parte de uma exposição dedicada à capacidade humana de contar histórias.

Acesse a exposição completa em: https://bit.ly/2BRxUDB 

 

Kaká Werá nasceu em 1964 em São Paulo. De origem Tapuia, seus pais já viviam desaldeados quando migraram do interior de Minas para a capital paulista. Na adolescência, passou a conviver com o povo Guarani da aldeia Krukutu, pelo qual foi batizado Werá Jecupé. Empreendedor social da rede Ashoka, fundou o Instituto Arapoty em 1998. Escritor e ambientalista, Kaká é referência brasileira da cultura indígena. Contou sua história ao Museu da Pessoa em 2007.

 


Izabel Mendes nasceu em 1924 no Vale do Jequitinhonha. Cresceu na roça, cuidando dos irmãos. Aprendeu a trabalhar com barro vendo a mãe fazendo panela e pote. Viúva, criou seus filhos vendendo panelas e bonecas de barro em feiras e na Rodovia Rio-Bahia. Tornou-se reconhecida internacionalmente e conquistou vários prêmios. Seu artesanato é referência no Vale do Jequitinhonha e possui vários discípulos, dentro e fora de sua família. Fez sua primeira exposição individual aos 85 anos de idade. Contou sua história ao Museu da Pessoa em 2007, como parte do projeto Memória dos Brasileiros. Faleceu em 2014.

CRÉDITOS: Entrevistada por Cláudia Leonor e Winny Choe
Data: 29/07/2007

 


Iraildes nasceu em 1959 em um seringal em Campo Lindo, no Acre. Aprendeu a pescar com a mãe. Em 1978 mudou-se para Mutum-Paraná, em Rondônia. Lá, conheceu seu marido, teve 4 filhos e viu a ascensão e queda do garimpo. Em 2010, às vésperas de sua cidade ser inundada devido à implantação da Usina Hidrelétrica Santo Antônio, contou sua história ao Museu da Pessoa.

 


Gilberto Dimenstein nasceu em São Paulo em 1956. Jornalista, escritor e ativista social, trabalhou em várias frentes pelos direitos humanos e para tornar São Paulo uma cidade mais inclusiva e humana. Foi fundador da ANDI, organização de mídia para desenvolvimento, do Aprendiz, laboratório experimental de educação e do Catraca Livre, portal de programação cultural. Em abril deste ano, contou sua história ao Museu da Pessoa. Faleceu em maio de 2020, aos 63 anos.  

CRÉDITOS: Entrevistas por Karen Worcman e Jonas Samaúma Gravado e Editado por Marco Del Fiol