Sobre fundo branco, dispostas na vertical no canto inferior esquerdo “LINHA DA CULTURA” em letras garrafais na cor preta exceto a palavra “DA” em cinza. Ao lado, uma grande seta apontada para baixo, parte do logotipo do Metrô, preenchida por fotografia de vestido em manequim e cabeça de manequim na vitrine. À direita da imagem “THEATRO SÃO PEDRO”. Abaixo, “Realização: Theatro São Pedro; Apoio: Linha da Cultura”.

 

 

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Figurino de Elisetta

O Matrimônio Secreto (2018)

Apresentada na temporada lírica de 2018 do Theatro São Pedro, O Matrimônio Secreto, de Domenico Cimarosa, contou com a Orquestra do Theatro São Pedro, e teve direção musical de Valentina Peleggi, e encenação e iluminação de Caetano Vilela. Estreada em 1792, a ópera é considerada a obra-prima do compositor italiano, figurando entre os principais títulos de ópera buffa do período Clássico.  
Repleta de segredos e reviravoltas, a trama narra a tentativa atabalhoada do nobre Geronimo (Pepes do Valle) de casar as duas filhas, Carolina (Carolina De Comi) e Elisetta (Joyce Martins). Com figurinos de Fause Haten, e perucas e caracterização de Edu VonGomes, a montagem contrastou looks extravagantes com cenários sóbrios de Duda Arruk. Na vitrine, um dos vestidos de Elisetta. O elenco contou ainda com Jean William, Ana Lúcia Benedetti e Michel de Souza.

Theatro São Pedro

Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo.
Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas.  
Nesses 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp.  
Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioacchino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada.  
Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país.  
Agora o Theatro São Pedro inicia uma nova fase, respeitando sua própria história e atento aos novos desafios da arte, da cultura e da sociedade.