Sobre fundo branco, dispostas na vertical no canto inferior esquerdo “LINHA DA CULTURA” em letras garrafais na cor preta exceto a palavra “DA” em cinza. Ao lado, uma grande seta apontada para baixo, parte do logotipo do Metrô, preenchida por fotografia de mulher de verde cantando. À direita da imagem “FIGURINO DE SERVILIA ÓPERA DE LA CLEMENZA DI TITO”. Abaixo, “Realização: Theatro São Pedro; Apoio: Linha da Cultura; Estação Marechal Deodoro a partir de 15/06”.

 

A Vitrine de Figurinos de Ópera na Estação Marechal Deodoro, Linha 3-Vermelha, recebe um dos vestidos da personagem Servilia, interpretada pela soprano Marly Montoni, da ópera De La Clemenza Di Tito de Wolfgang Amadeus Mozart, encenada em 2019.

 

 

A ópera teve sua estreia em 1791, e é uma das últimas obras escritas por Mozart e conta a história da determinada Vitellia, que passa a conspirar contra o imperador Tito Vespasiano (39-81) após ser preterida como sua esposa. Se você é fã de ópera assista aqui:

 

LA CLEMENZA DI TITO (2019)

Apresentada na temporada lírica de 2019 do Theatro São Pedro, La Clemenza di Tito, de Wolfgang Amadeus Mozart, contou com a Orquestra do Theatro São Pedro, e teve direção musical de Felix Krieger, concepção, encenação e iluminação de Caetano Vilela, figurinos de Fause Haten, adereços de cena criados por Bosco Bedeschi e caracterização e maquiagem de Lívia Camargo (Tiça). Estreada em 1791, é uma das últimas obras escritas por Mozart e conta a história da determinada Vitellia, que passa a conspirar contra o imperador Tito Vespasiano (39-81) após ser preterida como sua esposa. Na vitrine, um dos vestidos de Marly Montoni no papel de Servilia. O elenco contou ainda com Caio Duran (Tito Vespasiano), Gabriella Pace (Vitellia), Luisa Francesconi (Sesto), Luciana Bueno (Annio), Marly Montoni (Servilia) e Saulo Javan (Publio).

 

THEATRO SÃO PEDRO

Com mais de 100 anos, o Theatro São Pedro tem uma das histórias mais ricas e surpreendentes da música nacional. Inaugurado em uma época de florescimento cultural, o teatro se insere tanto na tradição dos teatros de ópera criados na virada do século XIX para o XX quanto na proliferação de casas de espetáculo por bairros de São Paulo. Ele é o único remanescente dessa época em que a cultura estava espalhada pelas ruas da cidade, promovendo concertos, galas, vesperais, óperas e operetas. Nesses 100 anos, o Theatro São Pedro passou por diversas fases e reinvenções. Já foi cinema, teatro, e, sem corpos estáveis, recebia companhias itinerantes que montavam óperas e operetas. Entre idas e vindas, o teatro foi palco de resistência política e cultural, e recebeu grandes nomes da nossa música, como Eleazar de Carvalho, Isaac Karabtchevsky, Caio Pagano e Gilberto Tinetti, além de ter abrigado concertos da Osesp. Após passar por uma restauração, foi reaberto em 1998 com a montagem de La Cenerentola, de Gioachino Rossini. Gradativamente, a ópera passou a ocupar lugar de destaque na programação do São Pedro, e em 2010, com a criação da Orquestra do Theatro São Pedro, essa vocação foi reafirmada. Ao longo dos anos, suas temporadas líricas apostaram na diversidade, com títulos conhecidos do repertório tradicional, obras pouco executadas, além de óperas de compositores brasileiros, tornando o Theatro São Pedro uma referência na cena lírica do país. Agora, o Theatro São Pedro, instituição do Governo do Estado de São Paulo gerido pela Santa Marcelina Cultura, Organização Social parceira da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo inicia uma nova fase, respeitando sua própria história e atento aos novos desafios da arte, da cultura e da sociedade.