Sobre fundo branco, dispostas na vertical no canto inferior esquerdo “LINHA DA CULTURA” em letras garrafais na cor preta exceto a palavra “DA” em cinza, abaixo “SINTA.VIVA.SIGA.”. Ao centro, uma grande seta apontada para baixo, parte do logotipo do Metrô, preenchida por fotografia que foca no chão repleto de confetes do pós carnaval, é possível notar à esquerda um pedaço da barra da saia de alguém que passava por ali.

 

CARNAVAL DE RUA

Olhares e enredos

A maior festa popular do mundo: o carnaval brasileiro. Os ritmos são vários, do estrondo emocionante nos sambódromos do país e do batuque e pulso dos blocos até o silêncio meditativo para quem quer um sossego longe das cidades. Essa festa histórica paralisa as ruas, enseja novos casais, impulsiona a economia criativa, e gera, também, transtornos que cobram estratégias para segurança de todos.

Pelo olhar dos fotógrafos Edson Chagas, Márcia Alves e Raissa Nosralla, a exposição “Carnaval de Rua – Olhares e enredos” propõe uma outra ótica daquela tradicionalmente apresentada pela mídia.

As imagens têm como ponto de vista os diversos climas do carnaval: pelos registros de Márcia Alves, nos deparamos com os bastidores da concentração das Escolas de Samba do Grupo de Acesso 2, a expectativa do início do desfile, o ensaio de alguns passos do samba enredo e o momento da dispersão. Sob a perspectiva do folião de rua, Raissa Nosralla capta os olhares e corpos anônimos dos altos edifícios do centro antigo de São Paulo, que interagem com os foliões dos blocos de rua. Para os retratos de Edson Chagas, posaram foliões do Bloco Amigos da Onça, de Vitória (ES), revelando a infinidade de estéticas possíveis no ato de se fantasiar e se reinventar no desenho com os próprios corpos.

 

Curadoria: Linha da Cultura

Realização: Metrô de São Paulo