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OLHARES INFINITOS E PARTICULARES 

Fotografar é ecoar sensações e sentidos. Mais do que emprestar o olhar a outro observador, é permitir que o registro que eternizou o exato momento seja reinterpretado, ressignificado por centenas, milhares, bilhares de olhares. Arte do possível e, muitas vezes, do quase impossível também, a fotografia multiplica. Fotógrafo nenhum fotografa somente para si. E quando ganha o mundo, seja em que plataforma for, o clique reverbera muito mais do que ousou imaginar o seu autor. É que o registro com vocação para a arte aflora um turbilhão de emoções infinitas e particulares.
A fotografia inspira, transporta no tempo e no espaço, revoluciona, apazigua, sugere, transforma, permite. É arte. A fotografia conecta. Sempre conectou e, no século 21, provou andar lado a lado com as transformações do mundo, se aliou à tecnologia, potencializou o poder de estar em todos os lugares e tocar pessoas das mais variadas culturas, com as mais distintas histórias e vivências.
O Festival Internacional de Fotografia Brasília Photo Show entendeu o momento da arte que lhe dá nome e reverbera os cliques que documentam nossa história, que revelam os paradoxos, dilemas, dualidades e maravilhas que fazem esse planeta tão único e espetacular.
Chegou a vez do público que circula pela Estação Santana, Linha 1-Azul do Metrô de São Paulo, apreciar as obras de fotógrafos paulistas e paulistanos premiados nas seis primeiras edições do Festival, que é conhecido popularmente como o Oscar da Fotografia.

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