A inauguração do complexo que unia a maior estação do Metrô e a Praça da Sé, reurbanizada, pontuou o surgimento de um verdadeiro museu ao ar livre em pleno marco zero da capital. Esse é o assunto da vez no Descubra o Metrô.

A partir de 1978, esculturas, murais e painéis, assinados por artistas plásticos de renome invadiram a Praça e os espaços internos da Estação Sé, compondo um cenário inusitado para os olhos da maioria. Além de avivar o patrimônio cultural e artístico da cidade, essa iniciativa da teve o mérito de colocar na pauta de debates da Companhia do Metropolitano de São Paulo uma questão muito importante.

A proposta de introduzir obras de arte no projeto arquitetônico das estações converteu-se numa polêmica, que mobilizou o corpo técnico da empresa, chegando a conquistar espaço na imprensa.

Hoje já se concebe o projeto arquitetônico de uma estação prevendo o lugar para obras de arte.

O projeto Arte no Metrô tem um acervo de 92 obras de arte contemporânea, distribuídas em 36 estações. As esculturas, murais, painéis e instalações primam pelo caráter de durabilidade, monumentalidade e diálogo com os passageiros.

A equipe da Biblioteca Neli Siqueira separou algumas publicações do acervo que tratam sobre o tema:

arte1994gomidesmemorialarmeniapeticovarte2012bonomi

Ativo no Metrô há 43 anos, hoje o Projeto está aos cuidados da Coordenadoria de Ação Cultural, Social e Acervo na Gerência de Comunicação e Marketing. Para tanto a analista da área, Mônica Braga, apresenta curiosidades sobre o acervo de arte contemporânea e o processo atual de conservação e restauro das obras que podem ser vistas e apreciadas nos espaços subterrâneos das estações, entre um deslocamento e outro pelo Metrô de São Paulo. Confira no vídeo.

 

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