De 02 a 09 de agosto comemora-se a Semana da Cultura Nordestina. A inspiração e homenagem também é para Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, falecido em 02/08/1989. Gonzagão, como também era conhecido, é a representação da expressão do povo nordestino, com sua alegria, colorido, força, resistência e religiosidade.
A Linha da Cultura celebra esta data e apresenta as expressões artísticas apresentadas na programação do Metrô de São Paulo.
A exposição ‘Bordados do Seridó’ com imagens do fotógrafo Andrey Lourenço, registra o processo do trabalho das bordadeiras da região de Seridó, no Rio Grande do Norte. Em Memórias do Cotidiano, o artista sergipano Cauê Mathias, registrou suas memórias afetivas nos tempos da pandemia em uma série de gravuras. Na arte naïf da artista baiana Waldecy de Deus, nos deparamos com imagens pueris, folclóricas e amenas que apresentam um mundo onde a característica poética da arte se faz necessária frente a dureza de sua realidade.
No romance Torto Arado, o geógrafo e escritor soteropolitano Itamar Vieira Junior, nos apresenta as desigualdades e violências sofridas por comunidades no sertão nordestino, que vivenciam a herança da escravidão, suas resistências religiosas e sua humanidade. A Literatura de Cordel, com suas rimas repentistas e imagens xilografadas, é reverenciada no Concurso Paulista de Literatura de Cordel, idealizado pelo jornalista paraibano Assis Ângelo. E como trilha sonora, apresentamos a produção musical baiana contemporânea com 20ver, da artista Majur, interpretada pelo CoralUSP.
A expressão nordestina também está representada no acervo de arte contemporânea do Metrô. Em um passeio pelas estações do Metrô estão apresentadas as obras de Aldemir Martins e Luiz Hermano do Ceará; Cícero Dias, Francisco Brennand e Maurício Nogueira Lima de Pernambuco e os baianos Emanoel Araújo e Tatti Moreno.
A Linha da Cultura homenagea o povo brasileiro dessa região cuja cultura muito contribui para a identidade brasileira.